sexta-feira, 29 de abril de 2011

DIA INTERNACIONAL DA DANÇA


Ballet clássico ou contemporâneo... dança de rua ou de salão... catira ou samba de gafieira... ritual ou diversão... na ponta das sapatilhas ou na boquinha da garrafa... não importa. O que realmente importa é que hoje, dia 30 de abril é o DIA INTERNACIONAL DA DANÇA e eu não poderia deixar de falar dessa arte que  fez e faz parte da vida de todo ser humano. Mas não vou falar do mundo, vou falar da nossa cidade, da nossa dança. e para falar da "nossa dança" tenho que lembrar de algumas pessoas como a Vanessa Molina, grande coreógrafa com a qual tive a oportunidade de dançar em alguns de seus espetáculos e também de integrar o corpo de artistas da Cia de Teatro e Dança, que infelizmente, após muitos ensaios, o grupo se desfez e não chegou a apresentar nenhum espetáculo. Na época a Cia era dirigida pela Vanessa e pelo Ediney Gusmão. Outra pessoa que não podemos esquecer é a sempre sorridente Silvinha Gomes que também tive o prazer de participar de alguns de seus espetáculos. Bons tempos aqueles! É claro que antes delas existiram outras pessoas e outras  manifestações de danças, mas a dança para mim foi marcada inicialmente por essas duas maravilhosas profissionais e amantes dessa arte, com quem passei noites em claro, montando cenários e afinando iluminações para os espetáculos. Um abraço também à Ligia Joaquim e à sua equipe que competentemente tem continuado o trabalho iniciado pela Silvinha. Outra manifestação marcante para mim foram os "meninos do Rap", assim conhecidos aqueles artistas quase anônimos que dançavam nas varandas do Centro Cultural Dr. Edílio Ridolfo ou no coreto da praça João Mariano de Freitas (na época ainda era a Praça do Jacaré). Me lembro com tristeza da maneira preconceituosa que esses dançarinos eram tratados, sendo chamados (maldosamente) de enceradeiras, em razão das evoluções que faziam, com maestria, girando seus corpos apoiando no chão apenas com vossas cabeças, ou girando ainda em volta de um eixo imaginário com as costas no chão. Bem, esse é um universo de infindáveis histórias, e não caberia aqui, nem me atreveria a tentar "historiar" sem maiores estudos a dança na nossa cidade. Quero encerrar este Post com uma lembrança boa da saudosa Deise Iglésias, que sempre amou a dança e com quem também tive o prazer de dançar.

Um beijo à todos os "dançantes" de nossa cidade!

Clayton Campos

3 comentários:

  1. É claro que não conseguimos falar de todos os protagonistas da história da dança em Jales. Mas podemos citar aqui mais nomes, mais movimentos, mais grupos, enfim, podemos escrever coletivamente a história, sem compromisso cronológico. Vamos participar!

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  2. Ah, ótimas lembranças... lembro que fiz uma participação no Dom Quixote que a Silvinha dirigiu... e uma vez tentei tragicamente fazer balé...hehehehe
    Eduardo Bartolomeu

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  3. Nossa Duuu... tenho essa fita do Dom Quixote.. rsrs

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