sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PONTOS DE CULTURA FAZENDO HISTÓRIA

PONTOS DE CULTURA FAZENDO HISTÓRIA

Na última terça-feira, dia 22 de fevereiro, como já foi postado anteriormente por mim, representantes dos Pontos de Cultura estiveram em Brasília/DF com o objetivo de dialogar com a Ministra da Cultura Ana de Hollanda sobre o programa Cultura Viva, os Pontos de Cultura entre outros assuntos.
Após retornarem de Brasília, li na lista de email's dos Pontos de Cultura um texto enviado por Marcos Pardim do FASAM de Itu e achei interessante postar aqui, pois mostra muito bem o que é o processo de contrução do movimento que fazemos parte.
Agradeço à você, Pardim, por autorizar a publicação das suas sábias palavras neste nosso Blog.

Abraço!

Clayton Campos

(Segue abaixo as palavras de Marcos Pardim)

Em 23 de fevereiro de 2011 16:10, marcos pardim <> escreveu:



"Salve, salve...



Depois de 17 hs de viagem de ônibus, com paradas para descidas em alguns pontos específicos e demarcados ao longo da estrada para facilitar o trânsito de vários de nós, a delegação dos Pontos de Cultura do estado São Paulo desembarcou em Itu às 13hs. Fomos em 40 pessoas e lá encontramos mais alguns representantes de Góias (salve, salve Daraína, aquele abraço!!!) e de Brasília (salve, salve, Chico Simões, aquele abraço!!!), perfazendo um total de 50 pessoas. Cansado estou, afinal foram duas noites mal dormidas seguidas, porém de alegria e amizade explicítas e impagáveis. Elaboramos, alguns de nós, um esboço do relatório final. Assim que estiver pronto, Chris Lafayette está encarregada de finalizá-lo, ele estará será compartilhado nas redes.



De antemão, sem entrar no mérito pessoal de minha avaliação, já que sentirei completamente contemplado com o relatório que está sendo produzido, julgo que a ação de ontem, que culminou com a ministra Ana de Hollanda nos recebendo, dedicando 1h15 de atenção, ouvindo relatos e questionamentos nada suaves ou melosos, culminando com uma reunião de mais 2 horas no período da tarde com uma equipe de 4 representantes do MinC - Vitor Ortiz, Marta Porto, Marco Acco e César Piva -, tem um caráter simbólico que, se bem compreendido por todos nós, pode marcar a possibilidade de estarmos fazendo história. Pela primeira vez, o movimento dos Pontos de Cultura fez um movimento para efetivamente se tornar Movimento Cultural e Social. Fomos por que quisemos ir. Cuidamos, autonomamente, de toda a logística e produção de nossa ida. Arcamos com todas as despesas. Desde o princípio (está gravado na Teia Regional de Ribeirão Preto) deixamos claro que estávamos indo para sermos atendidos pela Ministra - coisa que efetivamente ocorreu.




Entendo que somente seremos respeitados enquanto Movimento quando assumirmos essa condição e realizarmos ações que sinalizem clara e inequivocamente para a sociedade, para o Estado e para nós mesmos, essa nossa nova condição e condução política no processo. Só assim, acredito que o Estado, a sociedade e a mídia (até a Folha de São Paulo noticiou a nossa ação de ontem) nos enxergará como protagonistas importantes e em condições efetivas&afetivas e políticas de interferir de fato nos rumos&prumos do Cultura Viva.



Ontem, imagino e compreendo, foi apenas um primeiro e auspicioso passo dado nessa direção. Desejo que a galera toda envolvida no Cultura Viva pelo Brasil afora assim também entenda e façamos dessa fresta uma porta aberta, ainda que, em alguns momentos, tenhamos de arrombá-la. Se assim tivermos de agir, não será por nenhum outro motivo que não seja o nosso pleno e legítimo direito.



Obs: agora que batuco essas mal diagramadas letras aqui em meu teclado, ainda há gente nossa em trânsito, a caminho de suas respectivas casas. Por fim, sinto-me imensamente honrado em ter participado do coletivo que avisou que ia, foi e cumpriu com o que se propôs a fazer lá em Brasília - autonomamente, sem patrocínio ou recursos do MinC (olha o grito de independência aí, gente.....)

beijos, abraços e chutes no bumbum"





(esse evento)...tem um caráter simbólico que, se bem compreendido por todos nós, pode marcar a possibilidade de estarmos fazendo história. Pela primeira vez, o movimento dos Pontos de Cultura fez um movimento para efetivamente se tornar Movimento Cultural e Social. Fomos por que quisemos ir.



FASAM
Itu/SP
Marcos Pardim

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